Filme do Mês

“Optei pela estética do documentário porque ela é uma linguagem sóbria, que transmite signos interpretados pelos espectadores como sendo fatos, e isso criava um contraste com a história, que era explicitamente absurda. É justamente esse contraste que pretendia trabalhar, pois é nele que boa parte do humor de minha narrativa precisava se ancorar.”

Giuseppe Gracio

“Tentei imprimir essa capacidade da câmera carregar essa ‘aura’ do sujeito-da-câmera, da elucidação do dispositivo fílmico enquanto essa presença que está intermediando todo o documentário, seja em inserts de contemplação, ou mesmo nas entrevistas individuais das personagens, momentos aos quais essas personagens interagem com esse dispositivo, e não com a pessoa atrás dele.”

Ernesto Fernandes