Crítica do Filme Baseado em Fatos

Por Igor Bilby /

O Filme “Baseado em Fatos”, da Diretora e Roteirista Amanda Rezer, da Universidade Federal de Pelotas, situada no Rio Grande do Sul, conta como Mari enfrenta uma abstinência fora do comum. Mari conta um pouco de como conheceu seus amigos e como conheceu Pedro seu namorado e agora com quem divide o aluguel e conhece todos eles da mesma forma, fumando maconha. Em algum momento, Mari se vê fumando demais, acumulando tarefas normais de casa, esquecendo coisas, deixando essas tarefas importantes passarem, chegando em um ponto que os dois discutem e Mari resolve parar de fumar, lhe causando uma abstinência bem significativa dentro da visão dela. 

O curta levanta uma questão que jovens usam deliberadamente drogas ilícitas, até serem satirizados, por um momento, enquanto eles assistem TV na sala. E também o filme mostra uma forma de resolução bem inteligente desse problema enfrentado pela Mari, quando um “santo”, uma entidade da cabeça protagonista que representa a personificação da maconha, que é um ponto bem positivo do filme, pois traz algumas referências mas não esteriótipos, e ele se projeta para ela, dizendo, basicamente, que algumas frases referenciadas da física e uma explicação e relação de prudência, responsabilidade, fardo e a vida de forma bem simples, tranquila e emocionante. 

Ir com a mente aberta para o assistir o filme é primordial. Inicialmente, é difícil alguém relacionar do que se trata o filme, mas quando as situações vão acontecendo o filme mostra isso de uma forma tranquila. Partindo, então, para a verdadeira problemática, o  excesso de baseado, e então se entende o título do filme. Mari se vê bem perdida em seus afazeres e toma sua decisão sem pestanejar, trazendo toda aquela abstinência para então levar as soluções e sua grande lição, deixando o filme leve como a vida, leve como as verdadeiras amizades que compartilhamos as melhores brisas. 

Acredito que o curta-metragem conversa bastante com os jovens, até além do campo universitário, fazendo que o público-alvo fique mais amplo na sua proposta. O curta conversa bem com os jovens e traz tranquilidade nas piadas, mas poderia tentar trazer todo esse contexto do jovem para os mais adultos, que também já passaram por essas fases, todos esses momentos, com ou sem drogas. 


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